O vento frontal não trazia frescor. Volta e meia surgia em lufadas de arranca-boné tornando a corrida mais difícil nos acostamentos da Rio-Petrópolis. Eram oito e meia da manhã mas o sol simulava o meio-dia. Veículos pequenos e grande faziam "vrum" quando passavam em alta-velocidade. Éramos cinco corredores que na manhã de sábado - dia de longão - escolheram cruzar o Vale da Morte: Carlos, Sandro, Murilo, Ozéias e eu.
QUEBRANDO UM DIA ANTES
Foi justamente na semana que eu estava mais cansado que a turma escolheu a Rodovia Washington Luís para treinar, atravessando o temível Vale da Morte - trecho de reta que parece não ter fim, sem neunhuma casa ou posto de gasolina à vista. Onde os automóveis pisam fundo, como se estivessem num túnel. Onde os urubus voam serenos, como um sinal de mau-agouro, sobre qualquer criatura que respire do lado de fora de um carro...
O primeiro posto de gasolina após o "Vale" é parada obrigatória para hidratação. Neste caso, foi o fim do treino.
Eu que já havia me ausentado nos três últimos longões não poderia faltar a este, apesar de no dia anterior ter "quebrado" treinando na grama. Não deu outra: fiquei bem para trás durante o trajeto e me vi aliviado quando a todos resolveram parar o treino na altura do Bairro Pilar, logo após a Refinaria de Duque de Caxias, com cerca de 15km de trajeto. Se seguíssemos para Xerém, percorreríamos 30km. Mesmo assim posso dizer que venci o Vale da Morte!
Abraços!
Bira
amigo só vou ficar satisfeito quando vc for até xerém,aí sim,passar por esse retão sabendo que vai até xerém,rsrs é chapa quente.abraços...
ResponderExcluirbrincadeira meu amigo fizemos um ótimo treino,só quem passa por esse percurso sabe das dificuldades.
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