Fome do Rato
Amigos!
São meia noite e bateu minha fome do rato. Penso numa sopa quentinha de inhame e decido fazer. Abro a geladeira e ignoro tudo que tem ali: minha fome do rato não se contenta com maçãs, nem bananas da fruteira ou biscoitos reclusos nos potes. Descasco os inhames e ponho para cozinhar. Na frigideira preparo o tempero de alho, cebola, salsa e coentro. O inhame fica cozido em poucos minutos e é hora de amassá-los um a um. Forma-se uma pasta onde misturo o molho e um pouco d'água. Alguns minutos e mexidas, depois, já posso me servir na tigela.
É uma e trinta da manhã. Um cachorro late nas ruas desertas de Irajá. Um frescor invade a sala pelas frestas da janela. Não sei de que direção me apontam o cantar de um galo. Todos os pequenos barulhos se fazem ouvir, menos o ronco do estômago que denunciava a fome do rato.
Abraços,
Bira.
(postagem de WhatsApp, sem revisão de prováveis erros)
Bom dia Bira, muito bom o sei relato e a volta ao Blog. Parabéns meu amigo e lembre-se o treino jamais deve parar.
ResponderExcluir